Gosta de séries criminais? Então, fique preparado que hoje o post é para você!
A ficção é um mundo inimaginável e repleto de casos criminais que são aterrorizantes. Mas, tudo fica mais assustador quando pensamos que o real não é tão diferente de casos ficcionais.
Com o “boom” da série Jeffrey Dammer, da Netflix, muitas pessoas se aprofundaram no interessante (e grotesco) mundo dos assassinos em série, onde a realidade muitas vezes consegue ser mais surpreendente que a ficção.
Por essa razão, no post de hoje você vai conferir 10 séries criminais baseadas em fatos reais para maratonar nas plataformas de streaming.
Confira!
1 – A garota de Painville (2022)
Disponível na: Globo Play
Nosso primeiro tópico na lista rendeu inúmeras comparações, inclusive pela semelhança e o show de atuação da personagem vivida pela atriz Elle Fanning.
“A Garota de Plainville” é uma série baseada em um caso real que envolveu o suicídio de Conrad Roy e o papel influente de sua namorada, Michelle Carter, nos eventos que levaram à sua morte. A série retrata a história de um relacionamento tóxico e os eventos que levaram a consequências devastadoras.
O caso que inspirou o roteiro dessa série criminal ocorreu em 2014, quando ele, um jovem de 18 anos, tirou a própria vida por intoxicação por monóxido de carbono em seu veículo. Após sua morte, eles consideraram revelar uma série de mensagens de texto entre Conrad e sua namorada, Michelle Carter, que sugeriram um envolvimento significativo de Michelle nos eventos que levaram ao suicídio. Essa série coloca em pauta um tipo de crime colocado aqui no Brasil como “Incitação ao Suicídio”, artigo 122.
Ao explorar o relacionamento entre Michelle e Conrad, o longa mostra como suas emoções virtuais e a influência da namorada foi determinante para a decisão dele de tirar sua própria vida. A série investiga a complexidade da dinâmica entre os dois, revelando as questões de saúde mental, o impacto das redes sociais e a responsabilidade moral em casos tão delicados.
E assim, o filme cumpre seu papel ao levantar questões éticas e legais sobre as ações de Michelle.. A série aborda o debate sobre até que ponto alguém pode ser responsabilizado por suas palavras e ações quando se trata de influenciar o comportamento de outra pessoa. Ela também examina a influência das mídias sociais e a forma como elas podem afetar a saúde mental e o bem-estar dos indivíduos.
Ao assistir à série, somos confrontados com dilemas morais complexos e somos levados a questionar a responsabilidade de cada indivíduo envolvido no caso. “A Garota de Plainville” nos lembra que nossas palavras e ações podem ter um impacto profundo na vida dos outros e nos faz refletir sobre a importância de agir com empatia, compaixão e responsabilidade.
É importante ressaltar que o caso que inspirou a série despertou muita controvérsia e debate público. Por isso, sinta-se convidado a criar suas próprias opniões sobre a série.
2 – Séries Criminais Diferentes: Inventing Anna (2022)
Disponível na: Netflix
Eu sei que nossa lista já começou diferente, com rostinhos amigáveis que não parecem oferecer perigo. Mas, é exatamente essa a intenção!
Por isso, a próxima sugestão da lista é “Inventing Anna”, uma das séries criminais mais diferentes que você irá conferir aqui.
Essa série é um objeto de ficção que foi inspirado em eventos reais envolvendo Anna Sorokin, uma mulher de origem russa que se costumava passar por uma herdeira alemã e se envolvia em uma trama de fraude e falsificação dentro da alta sociedade de Nova Iorque.
A personagem central da série, Anna Sorokin, também conhecida como Anna Delvey, ganhou fama em 2018. Naquela época, ela foi acusada de enganar empresários, hotéis de luxo e até mesmo amigos com uma série de golpes sofisticados. Anna fingia ser uma herdeira milionária e alegava ter acesso a uma grande fortuna familiar, aproveitando-se dessa imagem para obter crédito, hospedagem gratuita e uma vida glamorosa.
A série “Inventing Anna” mergulhou nessa história intrigante, explorando os detalhes do esquema de Anna Sorokin e as várias facetas de sua personalidade complexa. Ela examina como Anna foi capaz de manipular as pessoas ao seu redor, criando uma ilusão de riqueza e poder que a permitiu penetrar nos círculos mais exclusivos da elite de Nova York.
Além disso, a série também questiona o papel da mídia e da sociedade que incentiva e perpetua essa falsa imagem de glamour e sucesso. Ela coloca em evidência como a busca por fama e status social pode levar a comportamentos fraudulentos e uma perturbação da realidade.
Ao assistir a “Inventing Anna”, somos confrontados com as nuances da personalidade, não só de Anna, mas de todas as pessoas ao seu redor e somos levados a questionar os limites da ambição e da ética. A série nos faz refletir sobre a necessidade de validar nossa própria identidade e sucesso, bem como a importância de estar atento aos sinais de manipulação e desonestidade nas temporariamente com os outros.
No geral, “Inventing Anna” nos convida a questionar as aparências e a reconhecer as armadilhas da busca por fama e reconhecimento.
3 – Um clássico nas séries criminais: Mindhunter (2017)
Disponível na: Netflix
A série “Mindhunter” é um clássico do gênero policial e convida todos que amam a mente dos serial killers a se encantarem (ou assustarem) com todo o estudo realizado. Acontece que ela também se encaixa com o gênero psicológico e por essa razão, nos leva a uma jornada intrigante pelos labirintos da mente dos serial killers.
Embora seja uma série ficcional, ela se baseia em fatos e pessoas reais, trazendo à tona uma história fascinante do desenvolvimento do perfil criminal e do estudo de assassinos em série. “Mindhunter” se passa na década de 70 e segue a história de dois agentes do FBI, Holden Ford e Bill Tench, que se aventuram em um campo inexplorado da investigação criminal: entrevistar e estudar assassinos em série para compreender suas motivações e comportamentos.
A série se baseia no livro “Mind Hunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit”, escrito por John E. Douglas e Mark Olshaker, que relata as experiências reais de Douglas como agente do FBI. A série apresenta diversos assassinos em série conhecidos, como Edmund Kemper, Jerry Brudos, Richard Speck e Charles Manson, entre outros. Embora os diálogos e as reflexivamente retratadas na série sejam ficcionais, eles são baseados em entrevistas e estudos reais realizados por Douglas e outros agentes do FBI, o que enriquece a série.
O objetivo é ir além do raso e mergulhar na mente desses assassinos, explorando as complexidades por trás de seus atos violentos. Ao assistir a “Mindhunter”, somos levados a refletir sobre a natureza do mal e a psicologia dos criminosos.
A série nos permite acompanhar o desenvolvimento das técnicas de perfis criminais, como a análise comportamental, e como elas foram aplicadas para desvendar os padrões e as motivações dos assassinos em série. E é possível perceber que muitas vezes, por trás de um grande assassino, há também uma série de acontecimentos que precederam suas desordens mentais.
Além disso, “Mindhunter” também aborda as dificuldades enfrentadas pelos agentes do FBI ao lidar com a resistência e o ceticismo de suas próprias instituições. A série revela a importância de superar os preconceitos e as convenções tradicionais na busca pela compreensão e solução de crimes.
Embora “Mindhunter” seja uma obra ficcional, ela nos leva a um mundo baseado em fatos reais, onde assassinos em série apavoraram comunidades e desafiaram a aplicação da justiça. A série nos lembra da complexidade da mente humana e da necessidade de compreender as causas e os fatores que levam alguém a cometer atos tão violentos.
Então, se você está em busca de uma série criminal densa, mas altamente viciante. Com certeza, “Mindhunter” será sua escolha!
4 – A Very English Scandal (2018)
Disponível na: HBO Max
A série “A Very English Scandal” retrata um caso real que abalou a política britânica nos anos 1970. Baseada no livro de mesmo nome de John Preston, a série narra os eventos que envolveram o político Jeremy Thorpe e seus envolvimentos em um escândalo que culminou em um julgamento histórico.
Jeremy Thorpe, interpretado brilhantemente por Hugh Grant na série, foi um proeminente membro do Partido Liberal britânico, acusado de conspirar para assassinar seu ex-amante, Norman Scott, interpretado por Ben Whishaw. O relacionamento entre Thorpe e Scott foi mantido em segredo, já que a homossexualidade era ilegal na época.
“A Very English Scandal” revela a complexidade dos bastidores políticos, os jogos de poder e a tentativa de encobrir a verdade para proteger a carreira de Thorpe. A série mostra como o caso ganhou notoriedade e acabou sendo levado a julgamento, expondo os segredos e as artimanhas de Thorpe e seus aliados.
O caso real que inspirou a série foi um marco na história política britânica, pois foi pela primeira vez que um político importante foi alvo de um julgamento criminal por confissão de conspiração de assassinato. O processo e o subsequente veredicto de inocência de Thorpe chocaram o país e tiveram um impacto duradouro na política britânica.
“A Very English Scandal” aborda não apenas o caso em si, mas também lança luz sobre a luta dos direitos LGBT+ na época. A série expõe a descrita enfrentada por Norman Scott e o contexto social em que o caso ocorreu. Ela destaca a coragem de Scott em enfrentar a poderosa figura política de Thorpe e buscar a justiça.
Ao assistir essa obra, somos levados a refletir sobre a influência do poder e do privilégio na sociedade e na política.
Podemos concluir que “A Very English Scandal” é uma série envolvente que nos transporta para os eventos reais que abalaram a política e da sociedade britânica nos anos 1970. Ela destaca a interrupção, a manipulação e os jogos de poder que permeiam a política, ao mesmo tempo em que expõem as lutas pessoais e os desafios enfrentados por aqueles que se encontram no centro de escândalos.
Vale lembrar que ela possui um ritmo diferente e mais denso do que as séries policiais que estamos acostumados. Por isso, vale a pena separar um momento especial para absorver essa obra de arte.
5 – The People v. OJ Simpson: American Crime Story (2016), um grande exemplo de séries criminais
Disponível na: Star +
Okay, algumas séries antigas também valem muito a pena e esse é o caso de “The People v. OJ Simpson: American Crime Story”.
Essa é uma dramatização do famoso julgamento de OJ Simpson, ex-jogador de futebol americano e celebridade, acusado de assassinar sua ex-esposa, Nicole Brown Simpson, e seu amigo Ronald Goldman . A série é baseada em eventos reais e oferece uma visão aprofundada dos bastidores do julgamento que abalou os Estados Unidos na década de 1990.
O caso OJ Simpson foi um dos mais mediáticos e polêmicos da história da justiça americana. A série retrata os acontecimentos que cercaram o assassinato, a investigação e o julgamento subsequente, mostrando os detalhes do processo e as estratégias legais empregadas tanto pela acusação quanto pela defesa.
“The People v. OJ Simpson: American Crime Story” apresenta um elenco talentoso que incorpora personagens-chave do caso, como o advogado de defesa Johnnie Cochran, interpretado por Courtney B. Vance, a promotora Marcia Clark, interpretada por Sarah Paulson, eo próprio OJ Simpson, interpretado por Cuba Gooding Jr.
A série aborda questões como raça, celebridade e influência da mídia na percepção pública do caso. Ela explora as tensões raciais existentes nos Estados Unidos na época, bem como as estratégias de defesa para retratar OJ Simpson como vítima de uma conspiração racial. A série também revela como o julgamento se tornou um espetáculo midiático, com intensa cobertura da imprensa e uma divisão da opinião pública.
Ao assistir a série, somos imersos nos detalhes do julgamento, nas perspectivas das diferentes partes envolvidas e nas consequências que o caso teve para a sociedade americana. “The People v. OJ Simpson: American Crime Story” traz uma série de reflexões que podem ser um paralelo com o mundo que vivemos. E como se não fosse o suficiente faz uma crítica a casos que sofrem com a hiperexposição da mídia. Isso é importante, pois nos deixa claro quais os desafios e até as estratégias usadas nesse tipo de caso.
Embora a série seja uma dramatização, ela é baseada em fatos reais e pesquisa cuidadosa dos eventos e das personalidades envolvidas no caso OJ Simpson. O julgamento de OJ Simpson teve um impacto significativo na cultura popular e deixou um legado duradouro na história jurídica dos Estados Unidos.
Por essa razão esse clássico entrou na lista, já que uma das séries criminais que nos levam aos bastidores de um dos julgamentos. Por essa razão, nos permite explorar as complexidades do sistema judicial, a influência da mídia e as psicologias sociais e raciais de um julgamento de grande magnitude.
6 – Des (2020)
Disponível na: Prime Video
A série “Des”, lançada em 2020, é baseada em eventos reais que ocorreram na década de 1980, quando um dos mais infames serial killers da história britânica, Dennis Nilsen, foi capturado e condenado por seus crimes brutais. A história de Nilsen chocou o Reino Unido e se tornou um marco na história dos crimes em série, sendo mais brutal queo próprio Jack, o estripador.
A série se concentra na perspectiva do detetive Peter Jay, interpretado por Daniel Mays, que liderou a investigação e a captura de Nilsen, interpretado por David Tennant. Ela retrata os métodos meticulosos de Nilsen para atrair e assassinar jovens homens, além da complexidade do trabalho investigativo para desvendar a extensão de seus crimes e trazer justiça às vítimas.
O caso real que inspirou a série “Des” deixou uma marca profunda na história criminal, não só do Reino Unido, mas muldial. Dennis Nilsen foi preso em 1983, depois que os restos mortais de suas vítimas foram descobertos em sua casa em Londres. Ele foi condenado por assassinato e confessou ter matado, pelo menos, 12 homens entre 1978 e 1983.
A série busca retratar a real psicologia por trás dos crimes de Nilsen e o impacto que eles tiveram nas vidas das vítimas e de seus entes queridos. Além disso, ela aborda as nuances da personalidade de Nilsen, explorando seus relacionamentos pessoais e as complexidades de sua mente que vai muito além de um lunático homicida.
Ao assistir a série, somos confrontados com a realidade perturbadora dos crimes cometidos por Nilsen e a magnitude de suas ações. Des não busca glorificar ou romantizar a figura do assassino, mas sim examinar as consequências de suas ações e as dificuldades enfrentadas pelos investigadores para encontrar a verdade e obter justiça.
Embora “Des” seja uma dramatização dos eventos reais, a série se esforça para ser fiel à essência do caso e para retratar a realidade dos fatos. Ela nos lembra que, por trás dos noticiários e das manchetes, existem vítimas reais que sobreviveram e famílias que foram devastadas pela perda.
Ou seja, “Des” é uma série angustiante que nos leva a uma jornada pelos horrores dos crimes de Dennis Nilsen. Ela retrata de maneira realista os eventos que abalaram o Reino Unido nos anos 1980, enquanto examina a mente do assassino e a tenacidade dos investigadores que o perseguiram. A série nos lembra da importância de enfrentar a realidade e de buscar justiça para as vítimas de crimes tão difíceis.
7 – Dr Morte (2021)
Disponível na: Globoplay | Prime Vídeo
A série “Dr. Morte” é baseada em eventos reais que ocorreram nos Estados Unidos. Naquela época os acontecimentos abalaram a sociedade inteira, incluindo a comunidade médica, pois levantou uma série de questinamentos que anteriormente não eram colocados em pauta.
A trama é centrada no complicado neurologista Dr. Christopher Duntsch, interpretado por Joshua Jackson, e nas horríveis consequências de suas práticas médicas negligentes e repetidas.
O caso real que inspirou a série foi um escândalo médico que ocorreu em Dallas, Texas, nos anos de 2010. Ou seja, não faz tanto tempo assim. Dr. No entanto, ao longo de sua carreira, uma série de operações malsucedidas e tratamentos desastrosos levou a uma série de complicações graves e até mortes.
A série “Dr. Morte” busca retratar a jornada do Dr. Duntsch desde seu status inicial como médico promissor até sua queda como um dos médicos piores da história americana. Ela explora as consequências devastadoras de suas ações para os pacientes que confiam em seu cuidado e para a comunidade médica como um todo.
Uma série de exames de perto das ações irresponsáveis do Dr. Duntsch e das falhas do sistema médico que permitiram que ele continuasse praticando mesmo após múltiplos incidentes graves. Ela aborda ética e segurança na medicina, bem como a importância de regulamentações rigorosas e uma supervisão adequada para garantir a segurança dos pacientes.
Ao assistir a série, somos confrontados com a angústia dos pacientes atendidos pelas práticas negligentes de Dr. Duntsch, bem como com a liderança dos profissionais de saúde e dos promotores de justiça em expor a verdade e buscar justiça. A série também destaca a importância da advocacia e da responsabilização na proteção dos pacientes e na melhoria da qualidade do cuidado médico.
Apesar de”Dr. Morte” ser apenas uma dramatização que retrata eventos que realmente aconteceram, ela se baseia nos fatos documentados e de testemunhos reais de pacientes e profissionais de saúde envolvidos. Ou seja, é uma obra fidegina.
A série destaca a necessidade contínua de revisar e melhorar os padrões e regulações médicas para evitar que casos semelhantes tenham provido no futuro.
Finalizando, “Dr. Morte” é uma série perturbadora que nos leva a questionar a confiança depositada em profissionais de saúde e a importância de uma supervisão rigorosa e uma cultura de segurança na medicina. Ela nos lembra que a responsabilidade e a ética são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A série serve como um motivador de que a qualidade do cuidado médico não pode ser comprometida e que a defesa dos direitos dos pacientes deve ser uma prioridade máxima, em todas as ocasiões.
8 – I’m the night (2019)
Disponível na: TNT Go
A série “I Am the Night” é uma minissérie muito interessante baseada em eventos reais que envolveram o caso de um dos assassinos mais notórios da história americana, o médico George Hodel. A trama segue a jornada de uma jovem chamada Fauna Hodel, interpretada por India Eisley, que descobre uma verdade perturbadora sobre sua família e seu passado. Okay, essa foi uma resenha vaga. Mas, é o máximo para não entregarmos a trama.
A série é ambientada na década de 1960 e mergulhada na história materna de George Hodel, um médico renomado e influente na comunidade de Los Angeles. No entanto, à medida que Fauna Hodel começa a investigar sua própria identidade e origens, ela se depara com evidências que sugerem que seu pai biológico pode ser um assassino em série.
George Hodel, o caso real que inspirou a série, foi suspeito de ser o assassino conhecido como “O Assassino do Sorriso”, que aterrorizou Los Angeles na década de 1940. Embora nunca tenha sido condenado pelos assassinatos, Hodel ficou famoso por sua conexão com o crime e por sua influência na comunidade, o que gerou teorias e especulações sobre sua culpa. Por isso, essa trama não se trata de um caso confirmado, mas sim, do resultado e especulações do caso.
“I Am the Night” nos leva a uma jornada fascinante através das ruas escuras de Los Angeles e nos mostra alguns fatos sobre George Hodel e seu suposto crime. A série apresenta um elenco talentoso, incluindo Chris Pine como Jay Singletary, um jornalista investigativo obcecado em desvendar os segredos por trás dos assassinatos e das conexões de Hodel.
Ao assistir a série, somos levados a questionar a natureza da verdade e investigar as complicadas histórias de George Hodel. A série retrata os desafios enfrentados por Fauna Hodel e Jay Singletary para desvendar os segredos enterrados por décadas e expor a verdade oculta.
E é muito importante trazer que por se tratar de uma obra de ficção tem detalhes que podem não condizer 100% com a realidade, no entanto, ainda assim a obra deixa claro situações importantes e nos coloca lado a lado da personagem principal, absorvendo cada acontecimento de forma profunda e até mesmo assustadora.
Ou seja, “I Am the Night” é uma obra para quem não só gosta de séries criminais, mas para quem ama suspense e novas descobertas. Ela nos leva a questionar a natureza da verdade e explorar as consequências dos crimes cometidos por George Hodel.
A série é um motivador de que nem tudo é o que parece e que a investigação e a coragem para enfrentar a verdade são fundamentais na busca por justiça.
9 – Waco (2018)
Disponível na: Globoplay
A série “Waco” retrata os eventos traumáticos que ocorreram em 1993 na cidade de Waco, Texas (por isso o nome da ´serie). Ela retrata o envolvimento de um grupo religioso conhecido como Ramo Davidiano e confronto mortal com as autoridades federais. Inspirada em um caso real que abalou os Estados Unidos, conhecido como Cerco de Warco. Essa é uma das séries criminais que explora as complexidades desse incidente e suas consequências.
No centro da história está David Koresh, líder carismático de Ramo Davidiano, interpretado por Taylor Kitsch. A série mostra como o grupo se estabeleceu em uma comunidade em Mount Carmel, nos arredores de Waco. E a tensão crescente com as autoridades governamentais, que suspeitavam de atividades ilegais e abuso de crianças dentro do complexo.
O caso real que inspirou a série “Waco” foi marcado por um cerco de 51 dias. Nele, a ATF (Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos) e o FBI (Escritório Federal de Investigação) tentam capturar os membros do Ramo Davidiano e fazer cumprir mandados de busca e apreensão. No final do cerco, houve um incêndio devastador que resultou na morte de 76 pessoas, incluindo David Koresh.
A série “Waco” busca retratar os eventos dessa ocisão e explorar as várias perspectivas envolvidas. Ela examina os erros de comunicação e as táticas questionáveis empregadas pelas agências administrativas, bem como a devoção fervorosa dos seguidores de Ramo Davidiano e as crenças controversas de Koresh.
Ao assistir à série, somos confrontados com as complexidades morais e legais do caso. Ela nos faz questionar a linha tênue entre a liberdade religiosa e a intervenção do governo, bem como a responsabilidade das autoridades em tomar decisões que podem levar a consequências trágicas.
É muito interessante como a série se esforça para ser fiel à essência do caso e às histórias das pessoas envolvidas, respeitando as principais notícias que envolveram o ocorrido. Além disso, ela nos lembra que por trás das manchetes e dos confrontos públicos, há vidas humanas em jogo e que é importante entender as circunstâncias complexas que levam a situações tão trágicas.
Nesse sentido, “Waco” é uma série poderosa que mergulhou nos eventos reais do cerco a Mount Carmel e examina as múltiplas facetas dessa história. Ela nos leva a refletir sobre o estresse entre crenças religiosas, direitos individuais e a aplicação da lei.
Além disso, como nas outras séries criminais da lista, ela nos leva a questionar. E também, abre um profundo diálogo para fundamentais para evitar tragédias semelhantes no futuro.
10 – Alias Grace (2017)
Disponível em: Alias Grace
A nossa última série criminal da lista é “Alias Grace”. É essencial lembrar que essa lista é apenas exemplificativa, ou seja, não se trata de um ranking. Tudo bem?
Deixando isso claro, vamos falar um pouco sobre essa obra que é baseada no romance homônimo de Margaret Atwood, que por sua vez é inspirada em um caso real ocorrido no século XIX. Essa trama nos leva ao mundo sombrio e intrigante de Grace Marks. Essa é uma jovem imigrante irlandesa que foi condenada pelo assassinato brutal de seu patrão e da governanta da casa em que trabalhava.
O caso real que inspirou a série aconteceu no Canadá em 1843 e chocou a sociedade da época. Grace Marks, uma empregada doméstica de apenas 16 anos. Mas, foi acusada de participar do assassinato de Thomas Kinnear e Nancy Montgomery, ocorrido em uma fazenda no Upper Canada.
“Alias Grace” explora os eventos que cercam o caso, examinando a vida de Grace Marks e as circunstâncias que levaram ao crime. A série nos leva a questionar a verdadeira culpabilidade de Grace, bem como sua própria percepção dos acontecimentos.
A narrativa é complexa e habilmente construída, alternando entre cenas do presente, em que Grace é entrevistada por um médico interessado em sua história. E também são mostrados flashbacks que nos revelam detalhes de sua vida e envolvimentos no crime. Essa abordagem nos permite mergulhar na mente de Grace e considerar as diferentes versões dos eventos apresentados.
Ao assistir à série, somos confrontados com questões de classe, gênero e poder. Uma vez que Grace Marks era uma jovem pobre e imigrante em uma sociedade dominada por homens poderosos. A série também nos faz refletir sobre a natureza da memória e como diferentes perspectivas podem moldar a percepção de um evento.
E é exatamente por isso que “Alias Grace” nos leva para um local especial. Nele, questionamos não só o crime, mas os costumes da época, preconceito de classe e até sobre o gênero.
A série nos lembra que a justiça e a verdade são conceitos complexos e que nem sempre são fáceis de serem certos. Ela nos convida a questionar nossas ocorrências e considerar as histórias por trás dos crimes.
Resumindo, essa é uma série intrigante e emocionante que nos transporta para o passado e nos mergulhamos em um caso real cheio de mistérios. Ela nos faz refletir sobre as complexidades da justiça e sobre como a verdade pode ser subjetiva. A série serve como um seguidor de que por trás dos eventos históricos há histórias humanas e nuances que merecem ser exploradas.
Ufa! Por hoje é só. Mas. se você quer conhecer mais séries criminais? Então fique de olho que logo traremos mais listas como essa! Se você tem alguma dica ou sugestão, coloque aqui nos comentários.