A Disney saiu vitoriosa em um longo processo de direitos autorais envolvendo o filme Moana (2016). O escritor e animador Buck Woodall havia entrado com uma ação judicial em 2020, alegando que a empresa havia plagiado sua ideia de um projeto intitulado Bucky the Surfer Boy. No entanto, na última segunda-feira (11), um júri federal em Los Angeles decidiu a favor da Disney, encerrando a disputa judicial.
O júri deliberou por aproximadamente duas horas e meia antes de concluir que a Disney não teve acesso às ideias e detalhes do projeto de Woodall. O autor afirmou que havia compartilhado seu conceito com um parente distante em 2004, que na época trabalhava para a Mandeville Films – uma produtora associada à Disney. No entanto, essa pessoa negou ter repassado qualquer informação para a empresa durante o julgamento, que durou duas semanas.
Durante o processo, o advogado de Woodall, Gustavo Lage, apontou semelhanças entre Moana e Bucky the Surfer Boy, destacando o cenário polinésio e a jornada mágica de um adolescente determinado a salvar sua terra natal. Contudo, a defesa da Disney, representada por Moez Kaba, argumentou que esses elementos são “matérias-primas da literatura” e, portanto, não são protegidos por direitos autorais. Kaba também afirmou que os diretores de Moana, John Musker e Ron Clements, nunca tiveram conhecimento do projeto de Woodall.
Woodall havia exigido US$ 100 milhões em indenização no processo, mas o tribunal limitou seu caso à distribuição de home video do filme devido ao atraso de quatro anos entre o lançamento de Moana e a apresentação da queixa. Apesar da derrota, o autor segue com uma nova ação contra a Disney, agora relacionada a Moana 2, previsto para estrear em novembro de 2024.
Via: ComingSoon.